sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PROJETO VERDE VIDA


Banda paulistana oferece oficina no Projeto Verde Vida

O Projeto Verde Vida através da iniciativa Ações Culturais para Povos Rurais conta, esta semana, com a oficina Cultura Pop ministrada por a banda paulistana Bazar Pamplona.
As aulas teóricas e práticas proporcionaram aos alunos um contato com o mundo da música independente paulistana em uma filosofia de "faça você mesmo". MySpace, YouTube, vídeos-convite e a própria experiência da banda, que em maio deste ano lançou o primeiro cd de forma independente, serão temas das conversas e atividades práticas.
A oficina de Cultura Pop obteve como produto final a realização de um vídeo convite, totalmente produzido pelos aprendizes do Projeto Verde Vida.

Hosana Régia Quinderé
Assessoria de Comunicação
Projeto Verde Vida – Ponta da Serra – Crato –CE

http://www.projetoverdevida.com.br/
http://www.bazarpamplona.com.br/

terça-feira, 26 de agosto de 2008

RÁDIODIFUSORA PRESTA SERVIÇO Á COMUNIDADE

Toinho instalou a amplificadora, computador, microfone e alguns CDs na sala da sua casa (Foto: ANTÔNIO VICELMO)


No distrito de Ponta da Serra, localizado no município do Crato, uma amplificadora resiste aos tempos modernos.

“Prezado ouvinte, bom dia. Com este prefixo musical entra no ar a RPS, Radiodifusora Ponta da Serra, com o compromisso irredutível de defender o útil, o bem e a verdade, rogando a Deus que nos ilumina e nos dê sabedoria para divulgar a cultura de nossa comunidade. Que a paz do Senhor esteja convosco”. Com esta saudação, tendo como fundo musical o hino oficial de Ponta Serra, o locutor Antônio Correia Lima, conhecido por “Toinho”, quebra o silêncio do povoado, localizado a 20km do Crato.

A partir de então, a comunidade começa a se movimentar ao som de músicas, avisos e mensagens. É a velha amplificadora que, nas décadas de 40 e 50, representava o único meio de comunicação eletrônico das cidades do Interior. Com a chegada das emissoras de rádio, na década de 60, a televisão em 70 e a “febre” das rádios comunitárias, a partir de 80, as amplificadoras, difusoras ou radiadoras foram sucateadas.

A voz romântica dos locutores de estúdio, que ofereciam músicas para os ouvintes, foi abafada pelos estridentes carros de som. Os moradores dos vilarejos do Interior já não se sentam mais nos bancos da pracinha para ouvir mensagens musicais. A televisão acabou o fascínio das amplificadoras.

Na contramão da história dos meios de comunicações, que tiveram origem na velha amplificadora, embrião das emissoras de rádio, a radiodifusora de Ponta da Serra nasceu da idéia frustrada de colocar em funcionamento uma rádio comunitária: a Rádio Ponta da Serra, que funcionou durante alguns meses e terminou fechada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Diante das exigências legais para manter uma emissora comunitária, o técnico Toinho resolveu instalar uma amplificadora. Compraram um amplificador Delta, com 100 watts de potência, um velho computador, um microfone e alguns CDs e instalou o equipamento na sala da frente de sua casa, na Rua Monsenhor Assis Feitosa, 33, em Ponta da Serra.

Dali, ele transmite música, mensagens, avisos e aniversários para 12 caixas de som espalhadas em pontos estratégicos do povoado. “É uma prestação de serviço à comunidade”, diz o advogado Francisco Dionísio Alves.

A radiodifusora de Toinho funciona conforme os hábitos e costumes da comunidade. Não é ligada, por exemplo, ao meio dia, porque é a hora da madorna, o sono do almoço. Também a desligada à noite para não incomodar quem dorme cedo.

No mesmo ritmo lento, quase parando, é o sistema de manutenção da amplificadora. Toinho cobra apenas R$ 5,00 por anúncio. Com esta tabela ele consegue quase um salário mínimo por mês. É o suficiente para alimentar o sonho de possuir uma amplificadora. “Os avisos de morte e convite enterro são de graça”, diz ele, que justifica que é uma forma de ser solidário com a família.

Jornal

Com este orçamento mensal, (menos de R$ 400,00) ainda sobra dinheiro para editar o jornal “Ponta da Serra”, distribuído gratuitamente. O jornal mensal é impresso numa gráfica de Juazeiro por R$ 150,00 e tem tiragem de 500 exemplares.

O maior pagamento, segundo Toinho, é a satisfação de realizar um trabalho útil de prestação de serviço à comunidade. Separado da mulher, pai de 3 filhos, ele diz que preenche o vazio de sua vida com estes instrumentos de comunicação. O jornal lhe deu ânimo para fazer supletivo e ingressar no curso de História da Universidade Regional do Cariri.

O comunicador sertanejo mora sozinho numa casa ornamentada com santos e equipamentos eletrônicos. Mesmo curtindo a solidão voluntária de um solteirão, ele abriu o seu coração para a sua comunidade. O som que ecoa no povoado, através das caixas de som, é a voz contida de homem tímido, que não tem coragem de se apresentar em público.

Antônio Vicelmo Repórter

FUNÇÃO"A amplificadora do Toinho é uma maneira de ajudar a comunidade de várias formas"Dionísio AlvesAdvogado.

Mais informações:Radiodifusora de Ponta da SerraRua Monsenhor Assis Feitosa, 33Distrito de Ponta da Serra, no município do Crato(88) 3523.9153

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

PROJETO VERDE VIDA INAUGURA TEATRO



Projeto Verde Vida inaugura o Teatro Frei Beda neste domingo 17. A comemoração acontece na sede do Sítio Catingueira.

O Projeto Verde Vida abrange várias vertentes artísticas e cria, a partir disso, um novo espaço para difundir e divulgar as artes homenageando Frei Beda Vickermann, idealizador da entidade Aktions Kreis Pater Beda (Círculo de Ações Frei Beda) na Alemanha que financia projetos de ações sociais para o Nordeste brasileiro. A ONG Verde Vida ao longo dos seus 14 anos de existência sempre obteve o incentivo e o apoio de Frei Beda.
O evento de inauguração do Teatro acontece a partir das 15h00 e conta com apresentações de música com a Banda Catingueira, espetáculos de circo e dança, além de exposições de fotografias, artes plásticas e artesanato produzidos pelos educadores e alunos do Projeto.
O espetáculo Sonhos da Cia de Dança do Projeto Verde Vida traz uma coreografia contemporânea coordenada pelo facilitador Alysson Amâncio e produzido pelo Projeto. “Em um mundo contemporâneo que impera a velocidade e milhões de informações são lançadas a todo o instante é difícil para qualquer criança ou adolescente, seja em Tókio, Nova Iorque ou Ponta da Serra se deparar com a futura competitividade e os diversos obstáculos que o mundo real lhe reserva, as vezes dá vontade de desistir e não lutar, mas quando o sonho é concreto e podemos contar com o próximo, é sempre possível ultrapassar barreiras”, comenta o diretor do espetáculo e ainda acrescenta: o espetáculo Sonhos é uma coreografia de dança contemporânea que fala dessa temática, limites e vitórias.
O grupo de dança Reizado Feminino do Projeto Verde Vida é composto por 12 meninas que dançam e brincam o Reizado e o Coco. Este grupo faz parte da oficina de Dança Regional coordenada por Ridalvo Felix de Araujo que desde março deste ano vem trabalhando junto com os alunos o resgate e a valorização da cultura regional.
As oficinas de artes plásticas e artesanato ministradas por Marcos Xenofonte, traz a exposição Direitos das Crianças e dos Adolescentes. Este trabalho foi praticado durante um mês onde os aprendizes desenvolveram esta temática produzindo pinturas em telas.
O documentário A Última Badalada terá sua primeira exibição pública. Este curta-metragem dirigido por Paloma Lopes e Allyson Leite e produzido por Karina Valdevino e Diogo Brasil conta a história de vida de Maria Ferreira da Silva conhecida pela comunidade de Ponta da Serra como Dona Maricô. Esta mulher que há mais de 25 anos anuncia, através do sino da igreja Matriz de Ponta da Serra, o falecimento de alguém e festas do padroeiro São José. “Este vídeo teve o intuito de mostrar à comunidade de Ponta da Serra quem realmente toca o sino da igreja Matriz. Pois, por aqui, muitos não sabem que Dona Maricô pratica tal ato com livre e espontânea vontade”, relata Paloma Lopes. “Para cada ocasião as badaladas do sino tem um toque especifico”, comenta Allyson Leite.
A exposição Cotidiano coordenada pelos fotógrafos Allan Bastos e Nívea Uchôa apresentam 30 fotografias produzidas por alunos do Projeto durante as oficinas de Fotografia e Linguagem Cinematográfica. Esta exposição foi inspirada na vida cotidiana dos moradores de Ponta da Serra.
O espetáculo Brincando que se Aprende traz a apresentação da arte circense que vem acompanhada de palhaços, acrobacia de solo (saltos), malabares, pernas de pau entre outros. Este grupo de Circo é coordenado por Robson Sales e conta com a participação de 12 alunos.
Um domingo convidativo para aqueles que apreciam as artes.

SERVIÇO:


O Projeto Verde Vida existe desde 1994 e se tornou uma Organização não-governamental legalmente fundada em 1998, sob a iniciativa de Marcos António Xenofonte de Almeida.
Hoje o Projeto tem o patrocínio da Petrobras Distribuidora, por meio de convênio realizado com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e do Criança Esperança, parceria da Rede Globo com a Unesco. Ao longo de seus 14 anos de existência, a ONG Verde Vida vem recebendo patrocínio da organização alemã Aktionskreis Pater Beda. Além de parceiros como a Prefeitura Municipal do Crato, o Serviço Social do Comércio (SESC) por meio de seu programa Mesa Brasil e da Associação Audiovisual do Crato (AAC).


Hosana Régia Quinderé
Assessoria de Comunicação
Projeto Verde Vida – Ponta da Serra – Crato-CE

sábado, 9 de agosto de 2008

NÚCLEO DE AUDIOVISUAL DO PROJETO VERDE VIDA

O núcleo de audiovisual do Projeto Verde Vida através da Iniciativa Ações Culturais para Povos Rurais inicia a montagem de dois curtas-metragens. Dois documentários começaram a ser finalizados pelos alunos do Projeto Verde Vida, através de incentivos da Petrobrás e Criança Esperança. A iniciativa Ações Culturais para Povos Rurais tem o objetivo de produzir, ao final, 10 curtas metragens realizados pelo núcleo de audiovisual do Projeto. Os primeiros curtas iniciaram o processo de montagem neste mês de agosto.
O documentário A Última Badalada, dirigido por Paloma Lopes e Allyson Leite e produzido por Karina Valdevino e Diogo Brasil conta a história de vida de Maria Ferreira da Silva conhecida pela comunidade de Ponta da Serra como Dona Maricô. Esta mulher que há mais de 25 anos anuncia, através do sino da igreja Matriz da Ponta da Serra, o falecimento de alguém e festas do padroeiro da comunidade. “Este vídeo teve o intuito de mostrar à comunidade de Ponta da Serra quem realmente toca o sino da igreja Matriz. Pois, por aqui, muitos não sabem que Dona Maricô pratica tal ato com livre e espontânea vontade”, relata Paloma Lopes uma das diretoras do documentário. “Para cada ocasião as badaladas do sino tem um toque especifico”, complementa Allyson Leite.
O Curta Farinhada na Malhada é o segundo documentário que está em fase de edição. Este curta-metragem foi dirigido e produzido por Girlândia Vieira e Rosicleide Santos, ambas as alunas do núcleo de audiovisual do Projeto. A Farinhada acontece anualmente, em agosto, no Sítio Malhada localizado na Ponta da Serra, na Casa de Farinha da Associação Comunitária. A atividade já é uma tradição local e fonte de renda para os moradores da comunidade, todos os membros da associação estão diretamente envolvidos no trabalho da farinhada. O documentário evidencia o crescimento da produção de farinha da região do Cariri, além de destacar esta atividade econômica como sendo um elemento agregado dos membros da comunidade local.“A importância de desenvolver este vídeo foi mostrar o resgate da cultura da farinha, expondo-a e valorizando-a através das atividades desenvolvidas pela comunidade do Sítio Malhada. Tive a intenção de mostrar que por aqui temos produtos de qualidade”, comenta Girlândia Vieira. A primeira exibição público: O documentário A Última Badalada terá sua primeira exibição na inauguração do Teatro Frei Beda que acontece este mês na sede do Projeto Verde Vida. Na ocasião, o evento contará com apresentação da Banda Catingueira, circo e dança. Este ano o Projeto Verde Vida agregou a iniciativa Ações Culturais para Povos Rurais, atendendo a mais de 200 crianças e adolescentes no distrito Ponta da Serra à 15km da cidade de Crato/CE. As atividades desenvolvidas no Projeto são oficinas de música, dança, artes plásticas, artesanato, audiovisual, idiomas, capoeira, arte circense e educação infantil.

Hosana Régia Quinderé
Assessoria de Comunicação
Projeto Verde Vida – Ponta da Serra – Crato-CE

NOTAS:fotos de Franklin Lacerda

PROJETO VERDE VIDA DO SÍTIO CATINGUEIRA


Projeto Verde Vida: O Projeto Verde Vida existe desde 1994 e se tornou uma Organização não-governamental legalmente fundada em 1998, sob a iniciativa de Marcos António Xenofonte de Almeida que durante 10 anos desenvolveu trabalhos com crianças de rua em Recife. A idéia do Projeto Verde Vida surgiu através de observações do cotidiano das crianças do distrito da Ponta da Serra que até então se encontravam fora da sala de aula para trabalharem com os pais na roça ou permaneciam estudando, mas, com baixo rendimento escolar. Hoje o Projeto tem o patrocínio da Petrobras Distribuidora, por meio de convênio realizado com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e do Criança Esperança, parceria da Rede Globo com a Unesco. Ao longo de seus 14 anos de existência, a ONG Verde Vida vem recebendo patrocínio da organização alemã Aktionskreis Pater Beda. Além de parceiros como a Prefeitura Municipal do Crato, o Serviço Social do Comércio (SESC) por meio de seu programa Mesa Brasil e da Associação Audiovisual do Crato (AAC).

CIA. DE DANÇA CRUZ DO CACTO


Súplicas Nordestinas é tema de espetáculo
A Cia de Dança Cruz do Cacto apresenta o espetáculo Súplicas Nordestinas no 7° Fenerde Festival Nordeste de Dança de Rua, este ano em Cajazeiras/PB. O espetáculo é resultado dos trabalhos desenvolvidos nas oficinas de dança e música da ONG Verde Vida. ”Segundo o coordenador do Projeto Verde Vida Ginivan Brasil, a companhia de dança iniciou com 4 alunos e hoje são 16 integrantes que tocam, cantam e dançam cada um dentro da sua “especialidade”“.

O espetáculo Súplicas Nordestinas é coordenado por Marcos Xenofonte, tem a duração de 30 minutos e retrata a vida do nordestino revelando os seus problemas causados pela seca, além de manifestar a sua fé, força e alegria com a chegada da chuva. Súplicas Nordestinas conta com a participação da banda de música Mandacaru, do Projeto Verde Vida, que resgata o som do Maracatu rural e tradicional, o Coco e as músicas regionais, agregando também ao espetáculo; o teatro e a dança.

Esta companhia de dança apresentou este mesmo espetáculo na Alemanha em 2004 e 2007. E este ano participou também do V Festival Junino de Ponta da Serra com o espetáculo O Melhor do Nordeste é a Nossa Cultura.


Hosana Régia Quinderé
Assessoria de Comunicação
Projeto Verde Vida – Ponta da Serra – Crato-CE