segunda-feira, 14 de março de 2011

Poesias de Castro Alves

Castro Alves


A um coração

"Coração de Filigrana de Oiro"


Ai! Pobre coração! Assim vazio
E frio
Sem guardar a lembrança de um amor!
Nada em teus seio os dias hão deixado!...
É fado?
Nem relíquias de um sonho encantador?


Não frio coração! É que na terra
Ninguém te abriu... Nada teu seio encerra!
O vácuo apenas queres tu conter!
Não te faltam suspiros delirantes,
nem lágrimas de afeto verdadeiro...
É que nem mesmo — o oceano inteiro —
Poderia te encher!...

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Poesia:

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  5. A Eugênia Câmara

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  7. A Maria Candinha

  8. A minha irmã Adelaide

  9. A violeta

  10. A um coração

  11. Adelaide Amaral

  12. Adeus

  13. Aquela mão

  14. Amar e ser amado

  15. Amemos!

  16. Ao dois de julho

  17. Ao dia dous de julho

  18. Ao sr. Furtado Coelho

  19. Ao violinista F. Moniz Barreto Filho

  20. Aos estudantes voluntários

  21. Canções de Gounod

  22. Cansaço

  23. Capricho

  24. Consuelo

  25. Depois da leitura de um poema

  26. Destruição de Jerusalém

  27. Deusa incruenta

  28. Durante um temporal

  29. Em que pensas?

  30. Epitáfio

  31. Exortação

  32. Fados contrários

  33. Fatalidade

  34. Fé, esperança e caridade

  35. Fragmento - ("Há flores tristes, que nascendo...")

  36. Fragmento - ("Aqui s'inscrevem mil nomes..."}

  37. Gesso e bronze

  38. Hino patriótico

  39. Horas de saudade

  40. Horas de martírio

  41. Improviso

  42. Longe de ti

  43. Martírio

  44. Menina e moça

  45. Meu segredo

  46. Não sabes

  47. No camarote

  48. No "metting du comité du pain"

  49. Noite de amor

  50. Noite de maio

  51. Numa página

  52. O povo ao poder

  53. O voluntário do sertão

  54. Pensamento de amor

  55. Penso em ti

  56. Pesadelo de Humaitá

  57. Pesadelo

  58. Perguntas e respostas

  59. Poeta

  60. Queres flores? Queres cantos?

  61. Recordações

  62. Remorsos

  63. Rezas

  64. Se eu te dissesse

  65. Soneto

  66. Sonho da boêmia

  67. Tríplice diadema

  68. Versos para música

  69. Virgem dos últimos amores

    FONTEhttp://www.revista.agulha.nom.br

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